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ToggleUm amor possessivo, muitas vezes marcado pelo ciúme excessivo, não é saudável.
Mas amar demais não necessariamente indica a possessividade, como também não precisa sempre culminar na separação.
Neste artigo, vamos falar da origem desse sentimento e sobre como lidar com ele de uma forma madura e saudável.
Amor possessivo: quando ligar o sinal de alerta
A medida de amar é amar sem medida.
Talvez você já tenha escutado essa frase, que faz parte da letra da música Números, da banda Engenheiros do Hawaii.
Mas será que não existe mesmo um limite para o amor, ao menos do ponto de vista da saúde da relação?
E quando esse limite é rompido, quais sinais antecedem isso?
Veja alguns avisos de alerta para o amor possessivo:
- Irritação quando o parceiro não faz exatamente o que se quer dele
- Ameaças e até chantagem emocional para receber a atenção desejada
- Tentativa de controle absoluto sobre as ações do outro
- Perseguição em redes sociais e mensagens particulares no celular
- Carência exagerada, que evolui para uma dependência
- Manifestações de ciúme não justificadas
- Falta de compreensão quanto aos limites da individualidade
- Dificuldade de aceitar que o outro tenha amigos, especialmente do sexo oposto.
O que desencadeia a possessividade
Não é fácil determinar a origem do amor possessivo.
Muitas vezes, ele é relacionado a características da própria personalidade do indivíduo.
No entanto, esse é um sentimento que costuma se manifestar em pessoas mais vulneráveis no controle das emoções.
Por isso, aquelas que apresentam baixa autoestima e instabilidade emocional tendem a ser mais propensas a experimentar a obsessão no amor.
Também a causa pode estar em problemas afetivos enfrentados ainda na infância.
Além disso, algumas doenças, como ansiedade e transtorno bipolar, fazem do indivíduo uma vítima em potencial para o amor possessivo.
Amor possessivo tem cura?
Como já dito, o amor possessivo não é saudável, pois causa sofrimento, afeta a harmonia do casal e pode desencadear discussões e até brigas de consequências imprevisíveis.
A melhor forma de encarar o problema, portanto, é não tratá-lo de forma jocosa, como algo menor.
Como muitas das possíveis causas são de ordem emocional, nada mais natural, portanto, que o tratamento compreenda a terapia cognitiva-comportamental.
Ao mesmo tempo, como o casal é igualmente afetado nesses episódios, é importante que ambos compareçam às sessões.
A terapia de casal funciona bem nesses casos, desde que os parceiros queiram, de fato, a reconciliação e harmonia na relação.
Isso implica no comprometimento de ambos, comparecendo aos encontros, mostrando-se bons ouvintes para compreender o outro e libertando-se de questões pendentes que possam estar contribuindo para o quadro.
Se o amor possessivo tem cura, só o tempo irá dizer. Mas o mais importante é que o casal, cada um no seu prazo, busque identificar as causas para corrigir comportamentos inadequados.
Busque a terapia para recuperar a harmonia
Como afirmamos no início deste artigo, amar demais não precisa ser um fator de incentivo à separação do casal, bem pelo contrário.
Só é preciso aprender a canalizar essa energia intensa e utilizá-la por um viés positivo.
Mesmo o ciúme, quando em dose correta, pode ser saudável para a relação.
Na clínica Sexestima, o casal encontra um ambiente acolhedor para fazer da terapia um marco para uma nova vida a dois.
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