Tratamento psicológico para mulheres que sentem dificuldade em ter orgasmos
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Essa dificuldade em atingir orgasmos, chamada de anorgasmia, é uma disfunção sexual que atinge majoritariamente o público feminino. Alguns homens podem também apresentar essa condição, apesar de, na maioria das vezes, ser confundida com a ejaculação retardada (demora da ejaculação) ou anejaculação (ausência de ejaculação).
As causas da anorgasmia são variadas, incluindo fatores fisiológicos, psicológicos, medicamentosos e culturais. Muitas mulheres desconhecem seu próprio corpo ou têm expectativas irreais sobre o orgasmo. Questões como valores religiosos rígidos, criação repressora, problemas de autoimagem e insegurança podem dificultar a liberdade de expressão corporal, impedindo-as de explorar suas preferências e alcançar o orgasmo.
Após um diagnóstico adequado feito por um especialista em terapia sexual, o tratamento da anorgasmia acontece com a prescrição de atividades cognitivas e comportamentais, individuais e em parceria. As técnicas são utilizadas com o intuito de que a mulher aprenda a facilitar e a explorar seu prazer sexual. A duração do tratamento depende essencialmente de cada caso e de suas especificidades, podendo variar para mais ou para menos.
É fato que o orgasmo proporciona uma sensação prazerosa e satisfatória para as mulheres, mas não deve se transformar no objetivo da relação. Esse momento precisa de uma combinação de entrega, estímulo adequado e ritmo que não consegue se padronizar, sendo totalmente normal não acontecer em algumas relações.
O mais importante é que as mulheres saibam que podem aprender a ter um orgasmo, e que a responsabilidade por seu prazer é sua. Que elas têm o poder de guiar suas parcerias para a estimulação adequada até o orgasmo, mas que precisam conhecer seu corpo para que funcione e que a comunicação seja recíproca. Essas práticas só não devem se tornar obsessivas e rotineiras. Afinal: o orgasmo não termina nem começa uma relação sexual, ele é consequência da união de diversos fatores e o sexo é muito maior que os poucos segundos de descarga orgástica.
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