Não há um padrão universal que defina o tamanho de um pênis pequeno e tampouco algo que conecte essa medida à capacidade do homem de ter ou dar prazer durante as relações sexuais.
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Culturalmente, o tamanho do pênis se tornou um atestado de masculinidade e autoafirmação. Esse entendimento equivocado acaba trazendo consequências negativas para a vida sexual de homens por todo o mundo, que acreditam que o tamanho é realmente capaz de definir a intensidade do seu prazer e da parceira.
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É muito comum observarmos como problemas de autoconfiança são recorrentes em homens que acreditam ter um pênis menor do que a média da população masculina, ou não tão grande como sugerido em conteúdos pornográficos. Dessa insegurança, muitas vezes surgem problemas conhecidos, como ejaculação rápida, problemas de ereção e até a total inibição sexual. A desmitificação do conceito de que o tamanho é o único fator relevante é o primeiro passo para o encontro da autoconfiança e do prazer.
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Vale aqui destacar alguns pontos de esclarecimento:
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– Tamanho da vagina: em média, a profundidade do canal vaginal mede em torno de 8cm, podendo chegar a até 14cm, quando excitada. A elasticidade da vagina permite que ela se adapte a diferentes tamanhos de pênis, e um pênis muito grande pode ser mais um fator de incômodo do que de prazer para elas;
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– Genitalização: é importante compreender que o sexo não se reduz a penetração, como já destacamos aqui em outros posts. As carícias, os beijos, o sexo oral e a estimulação correta de zonas erógenas serão verdadeiramente mais interessantes do que um pênis avantajado;
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– Clitóris: o principal fator que interfere no prazer da mulher está fora da vagina, e sua estimulação nem depende do pênis, menos ainda do seu tamanho ou diâmetro.
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É preciso ir além e compreender a incrível potencialidade de prazer que nosso corpo possui, sem reforçarmos os tabus que ainda envolvem o universo do sexo e da sexualidade.
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