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Solteiras por opção

[vc_row][vc_column][vc_column_text]texto mulher solteiraEm um mundo marcado pela dependência emocional, ser solteira é uma opção muito bem vista para algumas mulheres. Muitas delas já se relacionaram por muito tempo ou até já moraram juntas com os namorados, mas hoje estão solteiras e conseguem viver bem com isso. Embora a pressão social seja grande, essas mulheres, solteiras por opção, vivem a vida intensamente e não estão à espera de um príncipe encantado. Elas viajam, saem para a balada, beijam na boca e transam. “As mulheres estão começando a descobrir as delicias de viver só”, diz a antropóloga Miriam Goldenberg. Esse novo estilo de vida ainda é visto com maus olhos por grande parte das pessoas que acabam estigmatizando essas mulheres. Um desses estigmas é o do fracasso. Mesmo que a mulher seja bem sucedida na carreira, se ela está solteira é frequente o pensamento de insucesso, de que falta algo a essas mulheres.

A ideia de que devemos viver em pares ainda é forte e quando isso não acontece algo deve estar errado. Antigamente as pessoas se casavam em nome de algo, da família, de filhos ou do patrimônio. Hoje é diferente. Não há outras justificativas se não o amor e o desejo. Mesmo assim, as referências do passado ainda são muito fortes e é difícil nos desvencilhar delas. Quando a mulher compreende que casamento e filhos são opções e não necessidades, vivenciam relacionamentos de maior qualidade, pois a obrigatoriedade do “para sempre” desaparece.

As solteiras por opção são porta-bandeira da pós-modernidade. Elas provam que casar, amar e se divertir são verbos que se podem conjugar em separado e ter um parceiro não é sinônimo de felicidade e realização. A necessidade de aceitação e flexibilização deve vir pela parte da sociedade que não aceita essa condição como natural e que coloca essas mulheres em um lugar de coitada, rejeitada ou solteirona. A ideia de que ela “ficou para titia” traz consigo uma conotação machista e equivocada do século passado.

Entre encontrar um “príncipe encantado” ou um sapo, há quem prefira a independência e o poder da escolha. A “Síndrome da Cinderela” definitivamente está fora de moda!

 

Texto de Mônica Santos – Psicóloga e Terapeuta de Casal[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Rodrigo Torres

Rodrigo Torres

Psicólogo e Sexólogo, Máster em Sexologia Clínica, Saúde Sexual e Especialista em Terapia Sexual. Coord. Instituto Ibero-americano de Sexologia no Brasil, Del. Estadual Sbrash em Minas Gerais com mais de 15 anos de experiência.

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