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ToggleQuando o divórcio é iminente, fica a dúvida: como lidar com a separação com filhos pequenos?
Há quem prefira deixar os próprios sentimentos em segundo plano na ideia de proteger as crianças do sofrimento.
Muito mais importante do que julgar essa conduta, é entender como conduzir um processo de divórcio com filhos da melhor forma, minimizando traumas para todos os envolvidos.
É sobre isso que iremos falar neste artigo.
Como lidar com a separação com filhos pequenos
Um divórcio nunca é uma decisão fácil.
Por mais amadurecida que ela seja, sempre vai além do aspecto racional e envolve sentimentos difíceis de controlar.
Quando envolve um casal com filhos, não é diferente, mas não precisa ser um processo ainda mais traumático.
Adiar a separação em nome de uma suposta proteção aos filhos, por exemplo, não é uma atitude que contribua para recuperar a harmonia na vida a dois.
Ao contrário disso, posterga o sofrimento e pode levar a novos desentendimentos nos quais a criança também é vítima.
A solução, quase sempre, está no diálogo.
Como casal e também como pais, é preciso assumir as diferentes responsabilidades e compromissos para conduzir a separação da melhor forma possível.
Amadureça a decisão
Um divórcio com filhos não deve ser fruto de uma atitude intempestiva, ainda que haja um forte motivo para isso.
Quando há crianças na casa, jogar tudo para o alto atinge em cheio quem você menos gostaria – e que não tem culpa de nada.
Por mais grave que seja o motivo no seu entendimento, procure agir de cabeça fria e conversar sobre os próximos passos.
Não se trata de aceitar ou perdoar um fato, mas de entender que a separação exige uma abordagem minimamente racional.
Isso se for mesmo o caminho desejado por ambos.
Afinal, conforme amadurece a ideia, o casal pode entender que vale investir no amor e manter a união.
Não aponte culpados
Por mais que, no seu entendimento, a culpa pela separação esteja bem clara, essa é uma situação que pouco importa às crianças, sobretudo a filhos pequenos.
Para eles, o mais relevante é mesmo não ter os pais juntos no dia a dia, independente do motivo.
Caso se permita pensar sobre o assunto, vai perceber que não é saudável nem para você ficar apontando culpados, pois só potencializa as brigas e o sofrimento.
Planejem juntos o futuro, ainda que separados
Quando o divórcio envolve casais com filhos pequenos, não há como cada um seguir a sua vida e fingir esquecer do que viveu até ali.
Por mais que uma nova realidade comece a partir de agora, vocês sempre terão um futuro juntos, ou seja, uma ligação materializada pelas crianças.
O diálogo nessa fase, portanto, é imprescindível para que sejam planejados os próximos passos que as envolvam.
Questões relacionadas à rotina dos pequenos, a guarda deles, o tempo com que passam com cada um, entre outros aspectos, precisam ser conversados e acertados.
Terapia pode ajudar
Engana-se quem pensa que buscar a terapia de casal serve apenas para alimentar a ideia de reconstruir um casamento em crise.
Tanto para evitar a separação quanto para lidar melhor com ela, o diálogo é a base de decisões mais maduras e menos traumáticas.
A diferença, quando há filhos envolvidos, é que as consequências do ato vão além do casal.
Isso torna ainda mais importante conversar para que a harmonia seja mantida ao menos no atendimento às necessidades das crianças.
A união pode chegar ao fim, mas o compromisso como pais se mantém.
Se você vem enfrentando dificuldades na vida a dois, não tenha vergonha em buscar auxílio especializado.
A terapia de casal funciona como um momento para que, juntos, encontrem a melhor solução possível.
Na Clínica Sexestima, você tem acesso a um serviço especializado para o seu caso.
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