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Vulvodínia: o doloroso quadro de saúde que só afeta mulheres

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São diversos os problemas sexuais que podem acometer a saúde das mulheres.

Podemos citar, por exemplo, o vaginismo: contrações involuntárias dos músculos da vagina que acabam por impedir a penetração ou causar dores durante a relação sexual.

Outro quadro relativamente comum é o da dispareunia, sendo caracterizado por uma dor na penetração devido à uma baixa lubrificação vaginal.  

No entanto, uma outra questão, ainda pouco conhecida e estudada, tem recebido os holofotes nos últimos anos: a vulvodínia.

Quer conhecer sobre o assunto? Confira o texto até o final!

O que é a vulvodínia?

Como o nome indica, essa enfermidade pode ser descrita como forte dor ou ardência na região da vulva, que compreende — entre outras partes — os lábios maiores, menores, uretra, canal vaginal e clitóris.

A principal diferença, em comparação aos outros problemas de saúde sexual feminina, é sua abrangência da dor, podendo acontecer em diversas partes da vulva.

Além disso, esta condição também dificulta atividades do dia a dia, indo além dos desconfortos diretamente relacionados ao ato sexual.

Quais são os sintomas da vulvodínia?

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Primeiramente, deve-se deixar claro que a vulvodínia é uma doença difícil de ser diagnosticada.

São muitos os casos relatados na web de mulheres que recebem diagnósticos errôneos e são indicadas tratamentos absurdos.

Portanto, é preciso contar com um médico ou sexólogo com conhecimento da área para fazer uma leitura apropriada do quadro.

Os principais sintomas da vulvodínia são:

  • dor ao usar absorvente interno;
  • dor ao ficar muito tempo sentada ou andar de bicicleta;
  • dor na penetração;
  • queimação e ardência na região da vulva;
  • coceira na região da vulva.

Quais sãos as causas da vulvodínia?

Embora tenha sido documentada oficialmente pela primeira vez na literatura médica em 1880, a vulvodínia ainda carece de estudos mais aprofundados.

Ainda não se sabe, por exemplo, quais as causas exatas podem levar a ocorrência da doença.

Algumas pesquisas sugerem uma conexão com enfermidades autoimunes, assim como candidíases crônicas, disfunções no assoalho pélvico e questões psicológicas de ansiedade e depressão.

Outros especialistas falam de uma relação entre a vulvodínia e experiências traumatizantes da infância, como um abuso sexual.

Qual é o tratamento indicado para vulvodínia?

Mesmo não existindo uma cura definitiva para o problema, um tratamento adequado pode reduzir consideravelmente os sintomas.

O tratamento da vulvodínia recebe uma abordagem multidisciplinar, incluindo áreas como psicologia, ginecologia, nutrição e fisioterapia.

Entre outras indicações, podemos citar como formas de tratamento:

  • medicação para dor;
  • biofeedback de eletromiografia (EMG);
  • fisioterapia pélvica;
  • psicoterapia;
  • cuidados com higiene, alimentação e exercícios físicos.

É importante enfatizar que uma doença desse tipo tem grande impacto na vida da mulher, podendo causar problemas psicológicos que vão muito além do quadro em si.

Portanto, um acompanhamento de um sexólogo não só vai amenizar os sintomas como também ajudará na estabilização emocional do paciente.

Gostou de aprender sobre o assunto? Já tinha ouvido falar da vulvodínia anteriormente? Comente abaixo e deixe sua opinião.

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