Distúrbios de ordem sexual afetam não somente o próprio desempenho sexual e o relacionamento em si, mas também as atividades sociais e profissionais, em diferentes etapas da vida.
Apesar de não precisarem estar correlacionados, muitos homens associam suas ereções à masculinidade e autoestima, e ainda, a sua identidade. E no momento em que ocorre a “falha” desse processo, é comum que esses pacientes percam a confiança em si mesmos e em suas habilidades sexuais.⠀
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Falhas eventuais, isoladas, decorrentes de cansaço, preocupação ou pela falta de conexão com o parceiro ou parceira, não constituem uma Disfunção Erétil (DE), pois são consideradas reações naturais ao estresse ou desinteresse momentâneo.⠀
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Uma DE é diagnosticada quando a falha acontece repetidas vezes. Quanto menores os intervalos entre as falhas, mais grave é a disfunção, podendo ela ser classificada em: leve, moderada ou completa.⠀
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Esse tipo de disfunção também repercute significativamente nos relacionamentos conjugais. Muitas vezes, a mulher se responsabiliza pelo acontecimento, ou então imagina que seu parceiro não se sente mais atraído por ela. Outras vezes, desconfia que ele mantém outro relacionamento e que por isso, não consegue satisfazê-la como antes.⠀
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O homem, na expectativa de se recuperar e não ter sua imagem viril tão comprometida, não desiste, mesmo falhando. Mas ao não alcançar um bom desempenho, frusta a si mesmo e a sua parceira, gerando mais desgaste e sofrimento à relação.⠀
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Nesse sentido, o primeiro passo para a melhora é compreender que a Disfunção erétil é um problema que exige tratamento e acompanhamento com um profissional qualificado, e que para além disso, é necessário dividir com a(o) parceira(o) seu sofrimento, para que juntos, procurem por formas saudáveis de lidar com a disfunção e consequentemente, recuperar a sintonia e autoestima do casal.⠀
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Fonte: Sociedade Internacional de Medicina Sexual e Sociedade Brasileira de Urologia.