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ToggleSentir dor na relação sexual não é normal.
Se há qualquer desconforto naquele momento que era para ser apenas de amor e prazer, o sinal de alerta está ligado.
Mais importante neste momento é não adiar a busca por uma solução.
Primeiro, vem a descoberta sobre as causas e, depois, o que fazer para eliminar esse incômodo.
É justamente sobre isso que vamos falar a partir de agora.
Dor durante a relação sexual: o que está por trás dela?
A dor na relação sexual, tecnicamente chamada de dispareunia, atinge uma parcela significativa de mulheres.
Este estudo, que abordou a disfunção sexual feminina em idade reprodutiva, identificou a prevalência em 13% das mulheres entre 20 e 39 anos.
A incidência é considerável, o que é compreensível por haver causas diversas para a condição, tanto de ordem física como emocional.
Fatores físicos de dispareunia estão geralmente associados a mulheres em menopausa, condição que causa baixa de hormônios.
Pode também ter origem em infecções, miomas uterinos, endometriose, doenças sexualmente transmissíveis, uso de medicamentos e lesões de pele.
Cabe ainda falar do vaginismo, uma contração involuntária da musculatura na entrada da vagina, que pode provocar dor na relação sexual e até mesmo depois dela.
Entre os fatores emocionais que levam à dispareunia, estão a depressão, ansiedade, históricos de abuso sexual, criação religiosa rígida e até mesmo a falta de desejo sexual pelo parceiro.
Como tratar a dor no sexo?
A dor no sexo pode acompanhar a mulher desde a sua primeira experiência, ou surgir em algum momento posterior a isso.
Obviamente, o tratamento está relacionado ao que causa o problema, mas o primeiro passo inclui sempre a visita a um consultório ginecológico.
Se a dor na relação sexual ocorrer por falta de excitação, produtos como lubrificantes ou boas preliminares podem ajudar e muito.
Se há infecção, ela deve ser tratada com medicamentos.
Doenças como a candidíase por exemplo, devem ser observadas de perto por ginecologista, pois o quadro que parece controlado pode ressurgir, associado a problemas psicológicos.
Como a abordagem terapêutica pode ajudar?
Abordagens terapêuticas são indicadas quando não há causa física que justifique a dor na relação sexual.
Nesses casos, é importante buscar apoio de um profissional da área da Psicologia especializado em sexologia ou um terapeuta sexual.
Tratamentos como exercícios para a musculatura vaginal – pompoarismo, por exemplo – terapias voltadas a mudanças de comportamento da paciente e apoio do parceiro, ajudam a tratar as formas mais emocionais de dispareunia.
Com relativa frequência, a dor na relação sexual é alvo de uma abordagem conjunta, entre o terapeuta e o ginecologista, já que há fatores associados, como já comentado.
De todo modo, o importante é você investir na sua saúde sexual e no fim do desconforto durante o sexo, sabendo que esse momento é fundamental para um relacionamento feliz.
Para mudar de vida
A dispareunia não precisa ser um obstáculo para a felicidade no seu namoro ou casamento.
É errado acreditar que não há solução ou mesmo se acostumar com a dor na relação sexual.
Por vezes, inclusive, acabar com ela é muito mais fácil do que pensa.
Deixe o constrangimento de lado e converse com seu ginecologista.
E para buscar um suporte terapêutico, conte com a clínica Sexestima e seu serviço de abordagem à dispareunia.
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