Você já ouviu falar em Sugar Baby e Sugar Daddy?
Ou do site de relacionamento meupatrocínio.com?
Nosso intuito não é criticar e nem propagar essa informação, mas quando ficamos sabendo da existência dessa nova moda do mercado mais antigo do mundo, o sexo pago, decidimos tentar entender o que nossos leitores pensam.
Uma paciente chega ao nosso consultório dizendo que, após se cadastrar em redes sociais de relacionamentos como Tinder e Happn, recebeu um convite de um rapaz bem aparentado para que fosse sua “Sugar Baby”. Ela sem entender foi para o Google pesquisar.
Existe uma rede social em que homens ricos, bem-sucedidos, generosos e anônimos que preferem adquirir com seu dinheiro a companhia de mulheres lindas, jovens e atraentes, inteligentes e ambiciosas .
Fato é que se existe o mercado existe a oferta e a demanda. Mas a questão é: se isso existe apenas para disfarçar o que já é praticado há milênios mas continua sendo proibido (como a prostituição), ou para amenizar o psicológico de quem sofre por vender o próprio corpo ou se valorizar apenas através da beleza.
É preciso que pensemos em como temos banalizado as relações e tentado de alguma maneira sustentar comportamentos ora marginalizados pelos moralistas, ora velados pelo preconceito.
Por que não legalizar a prostituição e assumi-la como profissão? Por que se não recebo em dinheiro, não estou me vendendo?
Além do mais existe uma ideia que não cessa sobre o culto à beleza, culto à jovialidade e o reforço ao machismo que destaca o homem provedor que compra o que lhe interessar com dinheiro.
E para finalizar, a querida paciente agradeceu ao moço pelo convite e seguiu sua vida de estudante, estagiária em início de uma brilhante carreira, apesar da sua nobre beleza de revista.