Conteúdo desse artigo
ToggleVocê sabe o que é hipersexualidade?
Talvez o termo soe estranho, mas não a forma como se manifesta.
A compulsão por sexo, por vezes, é tratada de forma jocosa, como se fosse um dom, uma benção, e não uma condição que pode levar ao adoecimento.
Então, chegou a hora de falar sobre o assunto com a seriedade que ele merece.
Vamos lá?
O que é hipersexualidade?
A hipersexualidade é uma condição marcada pelo vício sexual.
O indivíduo que sofre com ela tem sua rotina afetada por um grande apetite ou vontade de fazer sexo.
Ele dedica a maior parte do tempo para pensar ou efetivamente praticar o ato sexual.
Concentrar-se no trabalho vira missão impossível e, por vezes, até o sono e a alimentação são substituídos por esse tipo de compulsão.
Mas não confunda com gostar de sexo.
Pense em uma pessoa que vive para o sexo, que tem uma obsessão incontrolável por ele.
É como uma droga cuja dependência ela não consegue evitar.
E, como tal, não faz nada bem, trazendo prejuízos à saúde e à vida social.
A literatura científica cita a prevalência da hipersexualidade entre 3% a 6% da população adulta, sendo a grande maioria formada por homens.
Este artigo, publicado no Journal of Behavioral Addictions, destaca o aumento na incidência da condição a partir do crescente acesso à internet.
Como identificar a hipersexualidade?
Identificar a hipersexualidade, por vezes, depende de uma autocrítica difícil de ser realizada racionalmente.
A condição dá sinais que o seu portador nem sempre consegue ou quer enxergar.
Em geral, o sinal vermelho acende não em razão das atitudes, mas dos excessos.
Masturbar-se a cada oportunidade, assistir a vídeos de sexo, ter um grande número de parceiros, fazer sexo por telefone e internet, frequentar clubes de sexo – tudo conspira para o quadro de hipersexualidade quando foge do controle.
O indivíduo compulsivo nunca se satisfaz, sempre deseja mais e, assim, o seu vício evolui.
As práticas sexuais se tornam mais intensas, o tempo dedicado ao sexo aumenta e qualquer reação à hipersexualidade provoca mal-estar, tanto físico quanto emocional, especialmente ansiedade e sofrimento.
Se você se sente como refém do sexo, mas não consegue evitar, é hora de procurar ajuda.
Como tratar a hipersexualidade
Você precisa superar o autopreconceito e a vergonha, comuns entre os indivíduos que sofrem com a hipersexualidade.
Aceitar a condição é o primeiro passo para ter sucesso no tratamento e frear os prejuízos decorrentes do problema.
Buscar auxílio médico especializado quase sempre resulta na sua abordagem química.
Não é o ideal, ao menos não enquanto um real transtorno psiquiátrico seja diagnosticado.
Mas pode ser eficaz, desde que combinado a sessões de psicoterapia sexual.
Será nesses encontros que o paciente vai em busca das origens da hipersexualidade.
Ainda que a cura não seja possível, a condição é plenamente controlável.
Ainda assim, o indivíduo deve ter ciência de que precisa de uma reestruturação psicológica, o que talvez demanda um longo caminho até ser alcançada.
Recupere o controle da sua vida
Você viu neste artigo o que é hipersexualidade, suas consequências, como identificar e tratar a condição.
Esse é um assunto sério, que deve ser enfrentado para interromper uma série de prejuízos que provoca à vida pessoal, profissional e social.
Para tanto, busque o suporte de um especialista em sexualidade, com experiência nesse tipo de abordagem.
Na clínica Sexestima, você encontra um serviço específico sobre o vício em sexo.
Faça contato e conte com a nossa discrição para alcançar o autocontrole.